Florestas que crescem em áreas desmatadas são importantes para a biodiversidade e o carbono
EMBRAPA - As florestas secundárias, aquelas que crescem em áreas anteriormente desmatadas, são fundamentais para a conservação da biodiversidade e do carbono na Amazônia. É o que diz o mais recente estudo da Rede Amazônia Sutentável (RAS), publicado na revista internacional Global Change Biology.
O trabalho avaliou áreas de capoeira, como são chamadas as florestas secundárias, na Amazônia Oriental, e mostrou o papel ecológico que desempenham frente às mudanças climáticas.
Após 40 anos de recuperação natural, as florestas secundárias ainda apresentam uma variedade baixa de espécies de animais e plantas quando comparadas às florestas primárias bem conservadas. Por outro lado, são de vital importância para a conservação ambiental.
“Descobrimos que o carbono e a biodiversidade das florestas secundárias recuperaram mais de 80% dos níveis encontrados em florestas primárias não perturbadas", diz o principal autor do estudo, Gareth Lennox, da Universidade de Lancaster, no Reino Unido.
Fonte: Embrapa
Foto: Adam Ronan/Reprodução