Pesquisa brasileira desenvolve grão-de-bico mirando mercado asiático
EMBRAPA - De olho no potencial do mercado asiático, a pesquisa agrícola brasileira está avaliando cultivares de grão-de-bico com melhor adaptação às condições ambientais.
O objetivo é testar a viabilidade econômica da cultura e buscar soluções para o controle de pragas e doenças. Novas cultivares da planta também estão sendo desenvolvidas.
A leguminosa é valorizada no Oriente Médio e em alguns mercados asiáticos. O desenvolvimento dessa lavoura poderá abrir um mercado bilionário às exportações brasileiras, além de suprir a demanda interna.
Resultados já obtidos em plantações no Brasil Central mostram que a cultura vem apresentando ótimo desempenho no período do inverno em áreas irrigadas e mecanizadas.
O objetivo é testar a viabilidade econômica da cultura e buscar soluções para o controle de pragas e doenças. Novas cultivares da planta também estão sendo desenvolvidas.
A leguminosa é valorizada no Oriente Médio e em alguns mercados asiáticos. O desenvolvimento dessa lavoura poderá abrir um mercado bilionário às exportações brasileiras, além de suprir a demanda interna.
Resultados já obtidos em plantações no Brasil Central mostram que a cultura vem apresentando ótimo desempenho no período do inverno em áreas irrigadas e mecanizadas.
Pesquisadores acreditam que essa é uma grande oportunidade - o País ainda depende de importações para suprir o consumo anual do produto, de oito mil toneladas, e o mercado asiático é um grande importador. Somente a Índia comprou de outros países 873 mil toneladas de grão-de-bico em 2016 - mais de R$ 2 bilhões.
O sul da Ásia, incluindo Índia, Sri Lanka, Bangladesh e Paquistão, representa aproximadamente 40% do mercado mundial de pulses. A Índia passa por um momento especial em que a população cresce cerca de 18 milhões de habitantes por ano e a economia está em expansão. Com maior renda, o consumo de alimentos tem sido maior.
A população vegetariana na Índia é enorme, cerca de um terço de seus 1,3 bilhões de habitantes, e cada vez mais haverá necessidade desse tipo de alimento, como o grão-de-bico, rico em proteínas. “Se tivéssemos produção, certamente haveria mercado comprador. E a Embrapa pode ajudar o Brasil a ocupar este espaço, uma vez que a Empresa possui uma grande diversidade de projetos em vários tipos de produtos e pode rapidamente responder a esta demanda”, explica Maurício Lopes, presidente da Embrapa.
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Foto: Robinson Cipriano/Embrapa