Lançada em Brasília a maior associação da indústria de laticínios

Na última terça-feira (8), foi lançada oficialmente em Brasília a primeira associação de laticínios a contar com os principais fabricantes e associações do setor no Brasil. 

Batizada de Viva Lácteos, a entidade tem como sócios 26 empresas líderes na produção de lácteos e conta ainda com o apoio de mais três associações: Associação Brasileira das Indústrias de Queijos, Associação Brasileira de Pequenas e Médias Empresas de Laticínios e Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida.  

O grupo é formado pelos seguintes fabricantes de produtos lácteos: (Nestlé, DPA, Danone, BRF, Itambé, Vigor, Piracanjuba, Italac, Jussara, Regina, Tirolez, LBR, Aurora, Frimesa, Mococa, Embaré, Lactalis, Fonterra, Cemil, Scala, Quatá, Aviação, Porto Alegre, Belo Vale, Caprilat e Davaca). 

Os associados da Viva Lácteos são responsáveis por 70% da produção de leite e derivados do país, incluindo iogurtes, queijos e requeijões, um mercado que movimenta em torno de R$ 100 bilhões ao ano e emprega quase 4 milhões de pessoas, a maioria delas no campo. 

- A Viva Lácteos aumentará a representatividade de um setor bastante pulverizado. Dessa forma, conseguiremos lutar por objetivos que beneficiem a sociedade e o país como um todo, e não apenas uma ou outra empresa - diz César Helou, conselheiro da Viva Lácteos.

Entre os objetivos da Viva Lácteos estão estimular a competitividade dos produtos brasileiros no exterior e o consumo de lácteos no mercado interno, promover políticas que incentivem o investimento na cadeia leiteira, e a promoção de ações que reduzam distorções tributárias. 

Para se ter uma ideia do consumo de leite, um dado: o Brasil consome cerca de cinco quilos de queijo por ano, enquanto países como a França consomem cerca de 25kg/ano.  

Nossa intenção é estimular a competitividade, promover o aumento do consumo interno, colaborar com a balança comercial por meio do incremento das exportações e contribuir para que os consumidores tenham acesso a produtos com cada vez mais qualidade - afirma Helou.

Além de estimular o consumo interno, a Viva Lácteos vai atuar na busca de novos mercados para os produtos brasileiros. Atualmente, as exportações estão concentradas na América Latina e Oriente Médio, destino de 60% das vendas externas de leite e derivados. 

- Fabricamos produtos de altíssima qualidade no Brasil. Só precisávamos de uma entidade estruturada para buscar novos mercados, como a China. Esse será um dos papéis da Viva Lácteos. O país como um todo sairá ganhando - comenta Helou.

A Viva Lácteos terá sede em Brasília e escritório em São Paulo. 

Fonte: De Olho no Campo com informações de assessoria
Foto: Divulgação