Algodão: Sistema Abrapa de Identificação tem novidades para nova safra

O Sistema Abrapa de Identificação (SAI) já está pronto para operar na safra 2013/2014. A partir de segunda-feira, 17, as algodoeiras já poderão solicitar as etiquetas e escolher a gráfica que for mais conveniente para cada uma. Para esta safra o Sai vem com algumas novidades. Entre elas está a nova etiqueta, que teve seu tamanho ampliado e a cor mudada. 
- Tudo que vem sendo feito é para facilitar o trabalho das usinas/algodoeiras, estaduais e gráficas na geração, impressão e utilização das etiquetas - afirma o presidente da Abrapa, Gilson Pinesso.

O layout foi aprimorado e ganhou novidades que facilitam a leitura do código de barras. A principal mudança está na largura da etiqueta, que ganhou mais 1cm, saindo de 10cm para 11cm. Com isso, foi possível aumentar a largura dos códigos de barras. O código principal saiu de 7,6cm para 9,7cm, um ganho de 2,1cm. Os códigos auxiliares (A a F) passam a ter 8,6cm, um aumento de 1,6cm ante os 7cm da antiga etiqueta. 

Além do tamanho, a coloração da etiqueta também mudou. O tom de amarelo passa a ser mais claro, o que também auxilia a leitura do laser no código de barras, inclusive a céu aberto. Com esta alteração na etiqueta, o Sistema SAI também sofreu mudanças que geram uma visualização mais fácil e dinâmica para os usuários.

  1. Importância do SAI

O sistema auxilia o trabalho de classificação por HVI - High Volume Instruments, facilitando a identificação das amostras enviadas aos laboratórios. Na classificação por HVI são medidos parâmetros como comprimento, micronaire, uniformidade e resistência, de forma a colocar no mercado um produto que atenda às exigências dos principais países compradores. 
O SAI é também importante em termos de Brasil, pois a indústria têxtil nacional, que consome em torno de 1 milhão de toneladas de algodão por ano, está entre as mais desenvolvidas do mundo. A Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, por ocasião dos leilões de compra, também exige informações que podem ser disponibilizadas através do código de barras e outros dados das etiquetas afixadas aos fardos.
Para a usina/algodoeira, o sistema traz vantagens, destacando-se, entre outras:
  • Oferta de um sistema único e confiável de identificação dos fardos
  • Facilidade para vender o algodão ao mercado externo
  •  Agilidade na obtenção dos resultados da classificação pelos laboratórios
  • Participação no processo que será adotado a curto prazo por 100% dos beneficiadores, por exigência do próprio mercado e de seus clientes, e que vai afetar economicamente as usinas/algodoeiras que não aderirem.

Termo
O Termo de Compromisso para utilização do SAI também sofreu uma alteração. Agora ele tem um novo compromisso para as usinas/algodoeiras: seguir as determinações da Instrução Normativa nº 63, de 5 de dezembro de 2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que determina o Regulamento Técnico de Identidade e de Qualidade para a Classificação do Algodão em Pluma.

Gráficas
O processo de seleção de gráficas para a impressão das etiquetas SAI e dos selos ABR está concluído. As três gráficas escolhidas poderão ser acionadas pelas algodoeiras a partir da segunda-feira, 17 de março.

As escolhidas deste ano foram a Alphacolor, de São Paulo; a Aplic, de Goiânia; e a Clair, de Cuiabá. Elas serão responsáveis pela impressão das etiquetas pelos próximos dois anos.

Na Abrapa, o atendimento ao SAI é feito pelo e-mail sai@abrapa.com.br ou pelo telefone (61) 3028-9700, com Rogério Souza.

Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)
Foto: Carlos Rudiney/Abrapa